Eficácia da fitoterapia no tratamento da sífilis primária
Palavras-chave:
Fitoterapia, Tratamento, SífilisResumo
Objetivo: analisar a eficácia da fitoterapia no tratamento da sifilis primária, segundo a literatura cientifica. Método: A coleta de dados foi realizada entre Março e Abril de 2023 no formulário avançado da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. Para a coleta, foram utilizadas duas estruturas de busca, por meio de palavras-chave, a saber: 1) fitoterapia AND sífilis AND tratamento. Resultados: Foi constatado que, de modo particular, o alecrim-pimenta (Lippia sidoides) levou a uma considerável inibição do crescimento bacteriano. Tambêm plantas como alecrim (Rosmarinus officinalis), cravo (Sysygium aromaticum), noz-moscada (Myristica fragrans), pimenta-da-jamaica (Pimenta dioica) e sálvia (Salvia officinalis) demonstraram constituir fontes eficientes de compostos bioativos antibacterianos Conclusão: O brasil precisa avançar no campo da fitoterapia. Este avanço depende de uma forte campanha de esclarecimento público, que deve incluir a classe médica, para mostrar a segurança e eficácia das plantas medicinais de uso tradicional, como uma alternativa terapêutica.
Referências
Avelleira JCR, Bottino G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An Bras Dermatol [Internet]. 2006Mar;81(2):111–26. Available from: https://doi.org/10.1590/S0365-05962006000200002
Bruning MCR, Mosegui GBG, Vianna CM de M. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu - Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2012Oct;17(10):2675–85. Available from: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012001000017
Freitas FLS, Benzaken AS, Passos MRL de, Coelho ICB, Miranda AE. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis adquirida. Epidemiol Serv Saúde [Internet]. 2021;30(spe1):e2020616. Available from: https://doi.org/10.1590/S1679-4974202100004.esp1
Silva MIG, Gondim APS, Nunes IFS, Sousa FCF 2006. Utilização de fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Rev Bras Farmacogn 16: 455-462.
LEÃO, R.B.A .; FERREIRA, M.R.C.; JARDIM, M.A.G. Levantamento de plantas de uso terapêutico no município de Santa Bárbara do Pará, Estado do Pará, Brasil. Revista Brasileira de Farmácia, v. 88, n. 1, p. 21-25, 2007.
Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA - Disponível em:http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/definicao.htm, 2003. Acesso em 20 mai. 2023
STAROSTA, J.A .; DOS ANJOS, Mônica de Caldas ROSA. “Cantos e saberes”: processo de construção de um documentário sobre plantas medicinais. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 14, n. 1, 2020.
RODRIGUES, M. M. Avaliação in vitro da atividade antifúngica do Allium sativum sobre cepas de Candida albicans isoladas de cavidade bucal. R. Periodontia, vV. 19, Nn. 02, 2009.
Bara MTF, Vanetti MCD. Estudo da atividade antibacteriana de plantas medicinais, aromáticas e corantes naturais. Rev bras farmacogn [Internet]. 1998;7-8(1):22–34. Available from: https://doi.org/10.1590/S0102-695X1998000100003
BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Diário Oficial da União. Brasília, junho de 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
-
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.