Tratamento farmacológico e não-farmacológico para a síndrome de Burnout

Autores

  • Isabel Cristina Rosendo Camelo
  • Maria Karoline Gonçalves Veras
  • Rodrigo Marques da Silva

Palavras-chave:

Síndrome de Esgotamento Profissional, Estresse Psicológico, Tratamento

Resumo

Objetivo: investigar as formas de tratamento farmacológicas e não-farmacológicas para o tratamento da Síndrome de Burnout. Método: Trata-se de uma revisão de literatura realizada entre agosto e setembro de 2023 no PubMed, Scopus, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Foram utilizados também nessa revisão informações retiradas de dissertações, livros e obras relevantes sobre o tema em destaque. Resultados: De aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros são afetados pelo Burnout. O tratamento da Síndrome de Burnout requer uma abordagem multidisciplinar que inclui tratamento farmacológico, psicoterapia e acompanhamento médico. O tratamento medicamentoso frequentemente envolve o uso de antidepressivos e/ou ansiolíticos. Além da medicação, mudanças no estilo de vida, incluindo exercícios físicos e técnicas de relaxamento, desempenham um papel fundamental. Conclusão: A terapêutica farmacológica deve ser associada a praticas não farmacológicas, incluindo as terapias complementares em saúde. Urgem avanços substanciais na sociedade para permitir uma discussão franca e natural sobre a interseção entre saúde mental e trabalho.

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Publicado

2023-07-05

Como Citar

Camelo, I. C. R., Veras, M. K. G., & Silva, R. M. da. (2023). Tratamento farmacológico e não-farmacológico para a síndrome de Burnout. Revista REVOLUA, 2(3), 402–417. Recuperado de https://revistarevolua.emnuvens.com.br/revista/article/view/65

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